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Infelizmente, a grande maioria dos indivíduos não sabe quase nada sobre esta matéria, nem os médicos assistentes explicam nada sobre este assunto, pois eles próprios são reféns da ignorância sobre este tópico tão importante na prevenção de tantas doenças. As incompatibilidades alimentares (in + compatível = não compatível) são conflitos bioquímicos que resultam da ingestão de certos alimentos na mesma refeição.


Um exemplo clássico de incompatibilidade alimentar é o da digestão das proteínas, sobretudo a de origem animal, que ocorre pela ação de enzimas que actuam num meio estomacal e intestinal ácido enquanto os alimentos ricos em amido (batatas, massas, cereais, etc.) exigem um meio alcalino. Quando ingeridos conjuntamente, acontece a neutralização da acidez natural. E isso impede a digestão completa das proteínas e provoca resíduos tóxicos no organismo. Por isso, aconselha-se a não ingerir simultaneamente hidratos de carbono e proteína.


Indicarei aqui de seguida algumas regras cuja observação poderá evitar digestões lentas, transtornos gastrointestinais, sonolência, dores de cabeça, azia e intoxicações do sangue e do tecido celular.


ALGUMAS REGRAS relativas a Incompatibilidades Alimentares:


Proteína ou amiláceos (alimentos ricos em amido)



Os dois, juntos, é de evitar, pelo que já se disse antes.


Frutas com verduras NÃO!


As frutas não vinculam bem com as verduras, porque os ácidos das frutas impedem a absorção dos sais minerais das verduras. As frutas deverão ser consumidas isoladamente, de preferência antes das refeições.


Frutas doces e outros doces com gorduras e oleaginosas: cuidado com o fígado!



As frutas doces (frescas e secas), e outros alimentos açucarados (bolos, compotas e mel, por exemplo), não combinam bem com as gorduras (azeite, óleos, manteiga, etc.), nem com as oleaginosas (amêndoas, avelãs, nozes, pinhões) porque os açúcares, ao misturarem−se com as gorduras, provocam uma fermentação alcoólica que atinge o fígado, podendo provocar dores de cabeça, e outras situações complicadas.


Algumas frutas doces (ou não-ácidas): banana (fresca e seca), figo (fresco e seco), maçã branca, mamão, tâmara, cana-de-açúcar; frutas hídricas: melancia e melão.



Frutas ácidas VERSUS amiláceos:


As frutas ácidas não devem misturar-se com alimentos farináceos ou ricos em amido (com digestão alcalina), porque os ácidos das frutas impedem o desdobramento do amido em maltose e glicose e, ao provocar a permanência dos alimentos no intestino mais tempo do que o necessário provocará aumento das fermentações intestinais.


Algumas frutas ácidas: abacaxi, ameixa fresca, acerola, caju, cidra, damasco, framboesa, laranja, limão, maçã Fuji, maçã verde, marmelo, romã, tangerina, tomate, lima.


Algumas frutas semi-ácidas: ameixa (fresca ou seca), cereja, dióspiro, goiaba, maçã, manga, maracujá, morango, nêspera, pêra, pêssego, uva.


Leite com clara de ovo NÃO!


O leite provoca uma menor secreção do suco gástrico, pelo que dificulta a digestão estomacal da gema do ovo (não da clara) e de outras proteínas.


Feculentos com farináceos NÃO!


Os alimentos feculentos (batatas, inhame e mandioca, por exemplo) não devem misturar-se com os farináceos (pão, arroz, massa, etc.) porque têm tempos de digestão diferentes; a ingestão conjunta provocará maiores fermentação intestinal tóxica.

INCOMPATIBILIDADES ALIMENTARES

             (proteínas e amidos)

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