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Sabendo de antemão, que já escrevi anteriormente diversas vezes sobre este muito importante tópico, porém muitas são ainda as pessoas que me mandam mensagens com as mais diversas perguntas sobre o tema. Pelo simples facto de que nunca é demais informar, aqui publico, de forma sucinta, mais uma breve explicação para que todos os interessados possam dela beneficiar.


Principiamos por relembrar, que a Terapia Ortomolecular (que se encontra incorporada na minha vida profissional há mais de 25 anos) tem como objetivo fundamental equilibrar as moléculas do corpo através de reacções bioquímicas que eliminam os “radicais livres”. Claramente, a aplicação desta metodologia tem por norma fazer estimular o melhoramento ou a cura de enfermidades consideradas em estágio funcional, ou seja, as toxinas – endógenas ou exógenas - que agridem os enfermos e que encontram-se no tecido extracelular. 

A palavra ORTOMOLECULAR provém de duas palavras gregas, “ORTO” (equilíbrio) e “MOLECULAR” (moléculas). A Terapia Ortomolecular tem como objetivo básico abranger as inter-relações bioquímicas que ocorrem no nosso organismo e, a partir desse entendimento e compreensão, actuar para manter o equilíbrio das moléculas e, de maneira mais genérica, das células, órgãos e sistemas que o compõem. O Grande Linus Pauling, meu respeitado mestre e professor, já em 1960, considerava que só se pode falar em saúde quando as moléculas do nosso organismo estão em constante equilíbrio. Segundo ele, quando esse equilíbrio é quebrado, surge uma desordem molecular no nosso organismo, fazendo-o adquirir as moléstias. Assim, a Oligoterapia ou a Terapia Ortomolecular busca a correcção dos desequilíbrios na constituição molecular do paciente, sendo isto válido devido ao facto de que um grande número de potologias vêm acompanhadas de alterações bioquímicas do nosso organismo, no qual, o equilíbrio dessas alterações motivaria imediato restabelecimento da homeostase interna (homeo = statis = parado).

Embora muita gente ainda não saiba, a Terapia Ortomolecular está precisamente relacionada ao conceito de “radicais livres”, sendo o oxigénio, um dos elementos do ar que respiramos a principal fonte para a sua constituição no organismo. Os “radicais livres”carreiam enormes desvantagens para o organismo quando a sua produção é aumentada a ponto de superar a capacidade “antioxidante natural” do próprio sistema. Nessas condições, altamente antagónicas para o corpo humano, podem sobrevir situações degenerativas crónicas para os tecidos orgânicos.

Adentro dos conceitos de Terapia Ortomolecular, o equilíbrio metabólico é feito pelas correcções dos diversos mecanismos moleculares fisiológicos, suprindo-se o organismo com elementos adequados para uma reordenação bioquímica, tendo papel principal às vitaminas, os minerais, os aminoácidos, os ácidos gordos essenciais.Esses mesmos elementos, aplicados no tratamento de vários desequilíbrios, são considerados oligoelementos ortomoleculares por serem substâncias que participam inevitavelmente do organismo humano sendo, portanto, oferecidos como matéria-prima que o organismo utiliza para suas necessidades mais básicas. 

Sendo assim, a Oligoterapia ou Ortomolecularidade traz um imenso benefício a esta “vicariação regressiva” que é um termo usado para definir uma sequência de mudanças geralmente caracterizada pela reactivação, com tendência à eliminação das toxinas (princípio de eliminação) e, portanto, favorável do ponto de vista biológico, pois dá ao organismo requisitos de reorganizar-se, reconstituir e recobrar-se.

Já há muito que sabemos, que as enfermidades são informações que deslocamos e carregamos em nós mesmos, provenientes de um acervo informativo que foi-nos transmitido na concepção. Por exemplo, os homeopatas chamam esse acervo de “miasmas”, a Oligoterapia chama de terreno propício ao desenvolvimento de patologias, ou apenas, de DIÁTESES.

A TERAPIA ORTOMOLECULAR E O TERMO “VICARIAÇÃO”…

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